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Todo trabalhador sabe o quanto cada centavo faz diferença no fim do mês. Por isso, quando o abono salarial PIS/PASEP simplesmente não aparece na conta, é normal bater uma certa angústia. Afinal, esse valor pode representar um alívio no orçamento ou até mesmo a chance de quitar uma dívida. Mas e quando ele não vem? O que pode ter acontecido? Este texto ajuda a entender os principais motivos que podem levar ao não pagamento e mostra os caminhos possíveis para resolver a situação.

Abono Salarial PIS/PASEP: o que é, afinal?

Esse benefício é como um reforço anual na renda de quem atende a algumas regras previstas em lei. Pode ser justamente aquele respiro que ajuda a equilibrar as contas. O PIS é voltado para quem atua no setor privado. Já o PASEP, para servidores públicos. O valor recebido varia conforme o tempo de trabalho formal registrado no ano-base e pode representar um apoio importante no planejamento financeiro. Mas quem tem direito, de fato?

Por que o valor pode não ter sido pago?

Essa dúvida costuma ser a primeira a surgir. E, sim, há algumas explicações possíveis. Vamos entender melhor? Será que os requisitos foram cumpridos? Um dos pontos mais comuns está ligado aos critérios exigidos. O benefício é concedido a quem trabalhou ao menos 30 dias com carteira assinada no ano-base e teve uma média de até dois salários mínimos mensais. Se algum desses pontos não for atendido, o valor não é liberado. As informações repassadas estão corretas? Às vezes, o problema está nos dados enviados pelo empregador por meio da RAIS ou do eSocial. Qualquer erro pode impedir o pagamento. Pode ser um nome digitado errado, um CPF incompleto, ou até uma data equivocada. O valor foi transferido para a conta certa? Há situações em que o depósito é feito, mas em uma conta que o trabalhador não movimenta há muito tempo como uma poupança antiga. Isso pode acontecer tanto no PIS quanto no PASEP. Já conferiu se esse não é o seu caso?

Como descobrir o que houve com o pagamento?

Entender o que está por trás da ausência do abono é o primeiro passo. Algumas ferramentas podem ajudar:

• Aplicativo da Carteira de Trabalho Digital: mostra se há pagamento previsto ou se existe alguma pendência;
• Central Alô Trabalho (telefone 158): oferece orientações e informações detalhadas sobre o benefício;
• Sites da Caixa ou Banco do Brasil: dependendo do tipo de abono, essas plataformas também mostram a situação do pagamento.

Você já tentou acessar algum desses canais?

E se o valor não for depositado, mesmo com tudo certo?

Caso o trabalhador perceba que tem direito ao benefício, mas o dinheiro não chegou, há como agir:

• Revisar os critérios exigidos: uma nova checagem pode eliminar dúvidas;
• Atualizar dados incorretos: se identificar algum erro, o ideal é procurar o empregador para corrigir as informações na RAIS ou no eSocial;
• Registrar uma solicitação formal: quando está tudo correto e o valor não aparece, é possível acionar o Ministério do Trabalho por meio do site gov.br ou pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital.

Já passou por essa situação? Vale a pena investigar com calma cada detalhe.

Como registrar uma reclamação oficial?

Se mesmo após as verificações o problema continuar, existe a opção de abrir uma reclamação. O trabalhador pode:

• Procurar diretamente o Ministério do Trabalho, explicando o caso com documentos em mãos.
• Comparecer a uma unidade da Superintendência Regional do Trabalho, para esclarecer dúvidas e formalizar a solicitação.

Sabia que essa é uma forma de acelerar a solução do problema?

E se houver erro por parte do empregador ou do sistema?

E quando o erro não é seu, mas o dinheiro simplesmente não veio? Em situações assim, pode até existir a possibilidade de buscar uma compensação desde que tudo fique bem documentado. No entanto, isso depende de uma análise individual e de provas concretas. Já imaginou o impacto de um erro assim no orçamento de quem conta com esse valor?

Como evitar dores de cabeça no futuro?

Quer evitar dor de cabeça lá na frente? Algumas atitudes simples podem fazer toda a diferença no futuro.

• Manter dados sempre atualizados com o empregador;
• Acompanhar frequentemente a situação do benefício pelo app da Carteira de Trabalho;
• Estar em contato constante com o setor de RH caso surjam dúvidas ou inconsistências.

Essas ações ajudam a evitar surpresas e garantem que o trabalhador receba o que é de direito.

Afinal, o que tudo isso significa?

Ficar sem o abono pode causar mais do que frustração pode desorganizar todo um planejamento. Mas, antes de se desesperar, é possível buscar soluções. Com atenção aos detalhes e um pouco de paciência, dá para resolver a situação e, quem sabe, até recuperar valores atrasados. Já pensou como esse valor faria diferença no seu mês? Talvez seja hora de investigar com calma e, se for o caso, correr atrás desse direito.

Fonte: www.assistencialismo.com.br